O Barreiro possui condições naturais para as atividades marítimas, pelo que desde muito cedo as suas gentes delas tiraram partido.

A salinicultura, bem como a pesca, a construção naval ou a secagem de bacalhau foram praticadas no Barreiro com grande intensidade, proporcionando o rio uma ampla variedade de recursos a quem dele dependia.

Desde a Idade Média que a orla ribeirinha do Barreiro é ocupada por engenhos moageiros. Inicialmente hidráulicos e, posteriormente, eólicos.

Dos 11 moinhos de maré referenciados no Barreiro, encontram-se ainda traços dos de Coina, Telha, Palhais, Grande, Pequeno, do Cabo, e do moinho de El Rei, em Vale de Zebro.

Em finais do séc. XVIII, aproveitando os ventos predominantes de Norte, são edificados moinhos de vento da Recosta, na Verderena, à Praia dos Moinhos, no Lavradio, estando documentados 11 destes engenhos. Destes, erguem-se ainda hoje em Alburrica o Nascente, o Poente e o Gigante, e, na antiga Praia Norte (Av. Bento Gonçalves), o do Jim.

Este património, irrepetível no seu conjunto, exige ser conhecido.

Num percurso que se estende da praia de Copacabana ao passeio Augusto Cabrita, ao longo de mais de 10km de frente ribeirinha, conhecemos um Barreiro único, onde o riquíssimo passado histórico se liga ao futuro, do mesmo passo que a cidade progressivamente se deixa envolver pelos rios.

Local de Acolhimento – Posto de Turismo Municipal

Transporte Público Local (TCB): Carreiras 1, 3 e 7