Mais de um século de industrialização sedimentou no Barreiro uma memória coletiva, resultante de contributos vários – libertários, sindicalistas, anarquistas, cooperativistas, republicanos, socialistas, esperantistas, comunistas – que se projetam na imagem do concelho enquanto pilares da sua identidade, afirmando uma cultura de trabalho e um passado de resistência e luta por um futuro feliz.
O desabrochar do movimento operário, marcado pelos conflitos sociais do final do século XIX, coloca o Barreiro, ao longo do século XX, no centro de acontecimentos que constituem referências ímpares nas lutas de oposição ao regime de Salazar e Caetano.
Entre 28 de Maio de 1926 e 25 de Abril de 1974, milhares de Portugueses foram perseguidos, presos, torturados, deportados, privados dos mais elementares direitos e até assassinados.
A situação agrava-se, a partir da década de 60, com o início da Guerra Colonial em África.
Ao longo de todo esse tempo, também no Barreiro, homens e mulheres resistiram, realizando quotidianamente pequenos e grandes atos de coragem revolucionária e suportando duras consequências.
Local de Acolhimento – Posto de Turismo Municipal
Transporte Público Local (TCB): Carreiras 1, 3 e 7